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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
21/03/18 às 12h14 - Atualizado em 8/11/18 às 16h48

Iniciativa inédita abre contas do Governo aos empresários

Secretários mostraram o quanto entrou e saiu dos cofres do Buriti

 

Foto: Cleverlan costa

O secretário de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia comandou ontem uma iniciativa inédita no Distrito Federal.

Valdir Oliveira levou dois de seus colegas de secretariado para mostrar as contas do Governo de Brasília aos integrantes do Conselho de desenvolvimento econômico, sustentável e estratégico do Distrito Federal, o CODESE, colegiado responsável por políticas de desenvolvimento da capital do país e cidades do Entorno. Os secretários de Fazenda, Wilson de Paula e do Planejamento, Leany Barreiro de Sousa Lemos, fizeram um balanço fiscal dos três primeiros anos do governo de Rodrigo Rollemberg e apresentaram os números estimados da arrecadação, gastos e investimentos para 2018. O encontro foi na sede do Sindicato da indústria da construção civil, Sinduscom, no Setor de Indústria e Abastecimento, SIA.

 

Primeira a falar, a secretária Leany começou a exposição lembrando do rombo de R$ 6,5 bi que o atual governo encontrou nos cofres do DF ao assumir, em janeiro de 2015. “A situação melhorou, mas não é nenhuma Brastemp, temos que continuar tomando cuidado”, explicou, bem-humorada, a secretária. Ele garantiu que o cenário no final de 2018 será melhor do que o do final de 2014. “Ainda estamos deficitários, mas vamos entregar as contas, senão com superávit, numa situação bem melhor do que aquela de quatro anos antes”, assegurou Leany. A secretária de Planejamento mostrou que o percentual de investimento do dinheiro público no DF, aquele usado para construir escolas, por exemplo, que era de 2% do total arrecadado no primeiro ano de governo, deverá chegar a 4% em 2018. Ela lamentou que a fatia seja tão pequena, mas ressaltou que esta é a realidade brasileira em relação a investimentos do dinheiro público e não só a do DF, onde o pagamento de pessoal levou 71% do que foi arrecadado em 2017.

 

Em seguida, o secretário de Fazenda, Wilson de Paula, mostrou os valores arrecadados com impostos como IPTU e IPVA e ainda o ICMS, este ligado ao setor produtivo. Segundo ele, a arrecadação com o ICMS cresceu R$ 700 milhões nos últimos três anos. Para dar mais transparência à exposição, o secretário detalhou o quanto cada setor da economia pagou de ICMS. Na opinião do secretário Valdir Oliveira, o crescimento na arrecadação sobre mercadorias e serviços mostra a melhoria da economia no Distrito Federal.

 

Ao final do encontro, Valdir Oliveira anunciou que pretende levar também os secretários de saúde e educação, para que da mesma forma eles mostrem as contas de suas pastas aos membros do CODESE. “Com isso a gente consegue dar transparência e levar informação aos nossos empresários, mostrando como está a situação das contas públicas e aquilo que pode ser feito”, explicou Valdir, classificando o encontro de histórico “porque marca uma aproximação de transparência e de informação muito importante pro nosso empresariado. Contar com investimentos de que ordem e em que condições? Como estão distribuídos os recursos do DF?”, levanta o secretário. “Façam críticas, mas façam conhecendo os números”, finalizou Valdir Oliveira.

 

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Reunião Codese/Sinduscon